sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Na dvdteca eu assisti



FILME: Anna dos 6 a 18
DIRETOR: Nikita Mikhalkov
Esse filme é mágico e para o entender é preciso fixar bem os olhos dentro da história e viajar junto com ela. Nele eu pude ver um amor paterno de outra forma, um pai presente e preocupado com o desenvolvimento da filha. Anna é a "protagonista" do filme, desde seus 6 anos é filmada pelo pai Nikita Mikhalkov, diretor do filme. Um cara legal pra caramba e inquieto quando o assunto era seus filhos. Ajudou sua filha a "ver" o mundo, deixando que ela construísse suas próprias respostas para todas as perguntas que lhe surgissem ao decorrer de sua vida. Juntos criaram um dialogo, coisa que é raro no mundo de hoje, onde os pais não compreendem seus filhos e acabam não respeitando seus pontos de vistas e o dialogo acaba não existindo.
É possível sentir no filme que o pai de Anna a cada aniversário dela, quando fazia as mesmas perguntas percebia que a filha estava amadurecendo e sentia um certo medo, temia que quando ela crescesse aquele dialogo pudesse acabar, ou então, que ficasse com receio da sua terra Natal a Rússia, pois de seus 6 a 17 anos, viu a Rússia sofrer várias transformações. Pois creio que ele sentiu na obrigação de ajudar a filha a entender tudo estava se passando na sua nação.
O filme "termina" no mesmo local que começou, Anna está com 17 anos e são feitas as mesmas perguntas: O que tem medo?, O que mais ama?, o que mais deseja?...
O ano é 1991 ela está saindo da Rússia para estudar fora, e está saindo com uma bagagem grande de tudo que foi ensinado pelo pai. O diretor fala que o filme só será terminado 13 anos depois com a sua nova heróina.
Esse filme fez com que eu refletisse sobre mim mesma e a aproximação de minha família, ás vezes acabamos nos distanciando, por não compreenderem minhas atitudes e minha forma de pensar. Também aprender a Dar mais valor ao meu país e ver que nem tudo está perdido, e perceber que não tem nada melhor que o seu "Torrão Natal". E não me distanciar das pessoas que querem que o meu olhar se torne tão aguçado como o de Anna. Confesso que estou trabalhando para isso e para desenvolver meus outros sentidos.
Assisti e recomendo.

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Na Casa Grande eu produzi

Nessa semana ministrei uma oficina de quadrinhos para professores aqui de Nova Olinda-CE, da escola de Ensino Fundamental e Médio Padre Luis Filgueiras - escola que estudei desde a oitava série até o terceiro ano do ensino médio.

Na oficina ensinei noções básicas de como fazer uma história em quadrinho, e como eles poderiam trabalhar a HQ dentro da sala de aula e qual a importância dela hoje na educação. A gibiteca da Casa Grande foi o nosso objetivo de estudo, pois pude mostrar a variedade de gibis que existem, e tive a abertura de indicar tanto gibis quantos livros para lerem, para que possam trazer mais seus alunos ao universo das HQ´S.

Cada professor produziu um personagem, trabalhando as caracteristicas fisicas e psicologicas, e posteriomente produziram um roteiro para a criação da história em desenho. O tema foi sobre a festa do padroeiro que acontece anualmente na cidade. E nessa narração poderam incluir todos os personagens criados por eles.

A troca foi produtiva e agradavél, pois trabalhamos juntos e vi que pude contribuir para aquele momento de formação deles, pois estavam buscando outras linguagem para trabalhar com seus alunos na sala de aula. E considero como uma experiência única, pois pude ser professora por um dia dos e antigos meus professores.

em busca de algo...

em busca de algo...
...que para encontrar preciso de muita força de vontade e confiança em mim mesma...

Essa sou eu...

Essa sou eu...
Valesca Moura